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Microgreens: o boom de inovação, empreendedorismo e Biotecnologia


O mercado da horticultura cresce a cada dia, assim como a demanda por alimentos cada vez mais saudáveis e pelo vínculo do consumidor com o campo. É possível perceber este movimento em supermercados, feiras e restaurantes, que exploram novos sabores e texturas de hortaliças, trazendo novidades ao público e proporcionando uma alimentação mais equilibrada e diversa. Mais nova tendência da horticultura, os microgreens, como também são conhecidos, nada mais são do que hortaliças ultrajovens, que passaram da fase de broto. O microverde é a fase na qual ela lança suas primeiras duas folhinhas, o que ocorre de 7 a 20 dias após a semeadura, sendo versões bem menores e já desenvolvidas das plantas.

Segundo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Food and Agriculture Organization (FAO), é sugerida a ingestão de no mínimo 400g de frutas e hortaliças para a prevenção de doenças crônicas como as cardíacas, o câncer, a diabetes e a obesidade. No Brasil, apesar do crescimento de hábitos alimentares e estilo de vida mais saudáveis, o consumo é de 73,9g por habitante, segundo dados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE). Por isso, inovações como as mini hortaliças e os microverdes podem estimular essas demandas por parte de toda a população brasileira, revertendo estes números.

Talvez a melhor parte dos microgreens seja a sua praticidade de cultivo. Por meio da agricultura sustentável, produtos saborosos se escondem em telhados, fundos de quintais, galpões e terrenos baldios. As primeiras raízes fincaram-se em Nova York, mas Berlim já abriga centenas de projetos de jardinagem urbana e Copenhague esbanja restaurantes com hortas high-techs e vegetais belíssimos. A colheita jovem ainda está começando a ser explorada, o que a torna uma ótima oportunidade de investimento com excelente custo-benefício para o produtor, varejo e consumidor final. Apesar de ser ainda pouco conhecido no Brasil, o mercado de microverdes triplicou nos últimos anos, tendo em vista todos os atrativos deste produto.

Estimula-se o consumo de vegetais na fase de microverdes devido a alta concentração de vitaminas, minerais e antioxidantes desta fase. Pesquisa pioneira realizada pela Universidade de Maryland (EUA) com diversas espécies de microverdes, apontaram concentrações de nutrientes até 40 vezes maior do que os mesmos vegetais na fase adulta, como é o caso do microverdes de rúcula. Há uma grande variedade de espécies que pode ser utilizada para o cultivo de microverdes, com grau menor ou maior de dificuldade para se produzir.

Apesar da demanda por microgreens está aumentando constantemente, juntamente com margens de lucro consideráveis, mas eles são altamente perecíveis e têm uma vida útil curta", disse o Dr. Lingyan Kong, professor assistente de nutrição humana na UA. "Isso limita a adoção pelos agricultores." Ao ajudar pequenas fazendas no Alabama, pesquisadores da Universidade do Alabama e da Universidade do Alabama Ocidental esperam fornecer soluções agrícolas que ajudem uma classe de vegetais nutritivos a durar mais nos supermercados e cozinhas.

O estudo analisa as intervenções pós-colheita, como controle de temperatura, embalagem e lavagem, para prolongar a vida útil, avaliando as mudanças quanto aos efeitos. Dr. Tiong, um microbiologista de alimentos da UWA, está examinando a segurança de bactérias e fungos e deterioração de microgreens.



E aí, já pensou em empreender nessa área ou mesmo plantar o seu próprio microgreen? Confira no nosso feed o passo a passo e conte pra gente o que achou!

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